quarta-feira, 24 de junho de 2015

uma dissertação/modelo

prof@ Aline.

Observem como é bem realizada a estrutura de uma dissertação. Notem a apresentação dos argumentos nas últimas frases da introdução. Verifiquem ainda, como no desenvolvimento há um parágrafo para cada argumento, contendo sua paráfrase (comentário). A conclusão é o fechamento do texto contendo o  posicionamento e a retomada do que foi dissertado e também, por vezes, uma possível solução para o problema apontado no texto.
A qualidade de vida na cidade e no campo
É de conhecimento geral que a qualidade de vida nas regiões rurais é, em alguns aspectos, superior à da zona urbana, porque no campo inexiste a agitação das grandes metrópoles, há maiores possibilidades de se obterem alimentos adequados. Além do mais, as pessoas dispõem de maior tempo, para estabelecer relações humanas mais profundas e duradouras.
Ninguém desconhece que o ritmo de trabalho de uma metrópole é intenso. O espírito de concorrência, a busca de se obter uma melhor colocação profissional, enfim, a conquista de novos espaços lança o habitante urbano em meio a um turbilhão de constantes solicitações. Esse ritmo excessivamente intenso torna a vida bastante agitada, ao contrário do que se poderia dizer sobre a vida dos moradores da zona rural.
Além disso, nas áreas campestres há maior quantidade de alimentos saudáveis. Em contrapartida, o homem da cidade costuma receber gêneros alimentícios antes do tempo de maturação, para garantir maior durabilidade durante o período de transporte e comercialização.
Ainda convém lembrar a maneira como as pessoas se relacionam nas zonas rurais. Ela difere da convivência habitual estabelecida pelos habitantes metropolitanos. Os moradores das grandes cidades, pelos fatores já expostos, têm pouco tempo para uma convivência mais frequente com seus semelhantes.

Por tudo isso, entende-se que a zona rural propicia a seus habitantes maiores possibilidades de viver com tranqüilidade. Só nos resta esperar que as dificuldades que afligem os habitantes metropolitanos não venham a se agravar com o passar do tempo.

Nenhum comentário: