ATIVIDADE DE FÍSICA
MEMBROS DO GRUPO (MÁXIMO SEIS ALUNOS):
NOME:________________________________________________
Nº: ________ TURMA: ______
LEIA O TEXTO ABAIXO SOBRE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL E NO MUNDO PUBLICADO NA REVISTA EXAME DE 28 DE JUNHO DE 2015.
1,5
bilhão de pessoas vive sem energia elétrica no mundo
Brasília
– O Ano Internacional da Luz, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para sensibilizar os governos do
mundo para um fato grave, será comemorado ao longo de 2015. De acordo com a
ONU, apesar de todos os avanços científicos da humanidade, 1,5 bilhão de
pessoas ainda vivem sem energia
elétrica no mundo.
Os
desdobramentos do problema são muitos, entre eles a impossibilidade de estudar
à noite, dificuldade de acesso à informação, desperdício de comida por falta de
geladeira e insegurança. Segundo a Unesco, a prática cultural no continente
africano de usar querosene como combustível para lamparinas mata 1,5 milhões de
pessoas por ano e é uma das principais causas de problemas respiratórios em
milhões de moradores da região.
No
Brasil, há 12 anos o governo tenta universalizar o acesso à energia elétrica
por meio do programa Luz para Todos. Entretanto, boa parte da população
continua sem luz. Segundo o diretor do programa, Aurélio Pavão, do Ministério de Minas e Energia, cerca
de 190 mil famílias brasileiras ainda vivem sem energia, a maior parte na zona
rural.
Para o
diretor, o avanço foi significativo desde 2002, quando o ministério estimou que
10 milhões de pessoas, cerca de 2 milhões de moradias, não tinham luz no país.
“Em maio de 2009, o programa cumpriu a meta dos 10 milhões. À medida que
avançamos, identificamos novas famílias e novos domicílios no meio rural que
também precisavam de energia. O programa já levou energia a 15,5 milhões de
pessoas”, esclareceu Pavão.
Ele
explicou que são três as razões para a construção de muitas novas casas no país
nos últimos anos. “O crescimento econômico, que gerou mais construções nas
propriedades familiares, retorno de muitas famílias ao campo e os programas de
assistência social, como Bolsa Família, que incrementou a renda das famílias.”
Segundo
Aurélio Pavão, nas regiões Sul e Sudeste e parte do Nordeste o acesso à luz já
está universalizado. “A partir de agora, nosso maior desafio são alguns
estados do Nordeste, principalmente Bahia, Piauí, Maranhão e Alagoas, além de
Goiás, no Centro-oeste, e toda a região Norte.” O novo prazo para
universalização de energia no país é 2018.
Além das
190 mil residências mapeadas pelo ministério, Aurélio Pavão destacou a
existência de comunidades isoladas na Amazônia. Elas não estão contabilizadas,
mas não têm energia. Pavão explicou que o problema de levar energia para a
região são as dificuldades de logística e obstáculos naturais.
Para
superar os problemas, o programa foi modernizado com o uso de novas
tecnologias, como cabos subaquáticos, postes de fibra de vidro, que boiam
facilitando transporte pelos rios, e uso de energia solar. “Em tese, ainda
temos uma população grande para atender nessa região, mas a o ministério está
conseguindo avançar bastante”, acrescentou. Até maio de 2015, os investimentos
no programa Luz para Todos chegavam a R$ 22,7 bilhões (Editor Armando Cardoso).
QUESTÃO DE PROBLEMATIZAÇÃO INICIAL:
A partir
da leitura do texto introdutório qual a importância da energia elétrica? Seria
possível a sociedade moderna se adaptar a uma vida sem energia elétrica?
Discutam em grupo e escrevam a conclusão de vocês.
Resposta livre
1)
Construa um circuito elétrico simples (uma pilha, um fio (condutor) e um led.
Faça um esboço do circuito construído?
2)
Meça, com o circuito aberto, a diferença de potencial (“voltagem”) na pilha e
posteriormente na lâmpada. Anote os valores encontrados.
D.D.P. na pilha
3,00 V D.D.P.
no led 0,00
V (como o circuito está aberto não há corrente elétrica fluindo, desta forma,
embora a pilha forneça 3,00 V não há ddp na pilha.
3)
Meça, agora com o circuito fechado, a diferença de potencial na pilha e
posteriormente na lâmpada. Anote os valores encontrados.
D.D.P. na pilha
3,00 V D.D.P.
no led 3,00 V (supondo que toda a energia fornecida
pela pilha esteja sendo aproveitada pelo LED).
4) Que
diferença o grupo observou entre a primeira medida (circuito aberto) e segunda
medida (circuito fechado)
No circuito aberto não há
passagem de corrente deste modo a ddp da pilha é zero, enquanto em um circuito
fechado a ddp da pilha é 3,00 V.
5) Meça, com o
multímetro, a corrente elétrica que
atravessa o circuito
Ao colocar o multímetro no
modo corrente (A), por exemplo, em 200 m
(miliampere) você encontrará um determinado valor. Vamos supor que você
encontrou 60 mA, isto é 0,06 A.
6) Encontre o
valor da resistência a partir dos dados coletados.
Considerando a ddp no LED de
3,00 V e a corrente de 0,06 A, então temos: R= V/i = 3,00V/0,06ª.
Então: R= V/i = 50 W (50 ohms).
7) Utilizando o
multímetro meça o valor da resistência do LED.
É possível que você
encontre um valor próximo a 50 Ohms, por exemplo, 46 Ohms ou 53 Ohms.
Diferenças nas medidas decorrem da precisão do aparelho, da forma como a medida
é feita e de outros fatores de erro nas medidas.
8) Quais
hipóteses (explicações) o grupo pode dar para a diferença ou coincidências de
medidas entre a primeira e segunda medida na pilha? E entre a primeira e
segunda medida na lâmpada (LED)?
Para a primeira
medida (3,00 V) com o circuito aberto e para a segunda medida (3,00 V) com o
circuito fechado não há diferença apreciável. Significa que os pares de pilhas
fornecem uma ddp de 3,00 V. Para o LED mediu-se com o circuito aberto 0,00 V,
isto significa que não há tensão no LED com o circuito aberto, pois não há
passagem de corrente, mas a tensão é no LED é de 3,00 V, pois há passagem de
corrente no circuito e toda a ddp fornecida pela pilha está sendo utilizada,
uma vez que não há perda apreciável no circuito.
9) Para o
grupo: como vocês descreveriam a corrente elétrica? Por que é preciso uma pilha
ou bateria para que haja corrente elétrica?
A corrente
elétrica nada mais é do que um fluxo ordenado de cargas elétricas produzidos
pela ação de campo elétrico.
Precisamos de
uma pilha, pois quando as extremidades de um material condutor estão em
diferentes potenciais elétricos, isto é, existe uma diferença de potencial
entre elas, a carga flui de uma extremidade para a outra.
OBS>: quando
dizemos que a carga flui, queremos dizer que as partículas carregadas do meio
fluem. A carga é uma propriedade de determinadas partículas, as mais
significantes sendo elétrons, prótons e nêutrons. Quando o fluxo é formado
apenas por cargas negativas, são elétrons ou íons negativos que formam a
corrente.
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