Feira Cultural: Semana de Educação para a Vida
Tema: Consciência Negra
JUSTIFICATIVA:
Preconceito é uma ideia
preconcebida sobre os outros, sobre os diferentes, sobre os quais não temos
conhecimento. A matéria prima do preconceito é a diferença, tanto de gênero,
idade, geração, classe social e cor.
Para estabelecer um amplo debate
sobre este mal que está arraigado na sociedade brasileira, foi elaborada pelo
Congresso Nacional em 2003, no dia 9 de Janeiro, a lei 10.639 que incluiu
o Dia Nacional da Consciência Negra ao Calendário Escolar. A mesma lei torna
obrigatório o ensino sobre diversas áreas da História e Cultura
Afro-brasileira. São abordados temas como a luta dos negros no Brasil, cultura
negra brasileira, o negro na sociedade nacional, inserção do negro no mercado
de trabalho, discriminação, identificação de etnias etc.
Seguindo esta
responsabilidade formadora atribuída às instituições de ensino, no dia vinte de
novembro de 2017 a Escola Estadual Três Poderes comemora junto a toda
comunidade escolar, a diversidade cultural trazida pelos negros ao Brasil. Os
alunos demonstrarão através de diversas vertentes toda a variedade e
complexidade da contribuição negra para os dias atuais, sons, vestimentas,
capoeira, culinária e influência religiosa presentes em nosso dia a dia e que
em certos momentos nem mesmo são percebidos.
Apenas com o conhecimento é
possível romper barreiras que há tanto tempo estão presentes em nossa
sociedade, e a escola tem papel fundamental para quebrar estes preconceitos.
“Preconceito é falta de
conhecimento, temos que desvendar e respeitar os outros pelas suas diferenças.”
Cronograma
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As turmas
formarão oficinas em suas respectivas salas de aula no dia 21/ 11/ 2017
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Os grupos se organizarão por sala e cada
turma terá um professor como mediador do projeto. Os professores que não
estiverem nesta função serão os avaliadores.
Organização
2°A:
Religiões de matrizes africanas
2°B:
Importantes intelectuais negros brasileiros
2°C:
Músicas de matrizes africanas
2°D:
Culinária afrodescendente
2°E:
Danças e vestimentas de matriz africana / O que é o Colorismo?
2°F:
As várias formas de resistência
3°I:
Ser mulher negra no Brasil hoje
3°J: A inserção do
negro no mercado de trabalho
Avaliação
Critérios
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10
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5
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3
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Qualidade na pesquisa e materiais apresentados
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Boa articulação de ideias, domínio da linguagem e capricho no
acabamento
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Ideias razoavelmente
articuladas, domínio da linguagem e pode melhorar o acabamento.
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Não conseguiu articular as ideias, erros de português e deve melhorar
o acabamento do material
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Participação
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Participou das discussões, sugeriu temas de pesquisa, contribuiu
consideravelmente para o grupo
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Participou das discussões, não
sugeriu temas de pesquisa, contribuição mediana para o grupo
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Não participou das discussões e não contribuiu para as pesquisas
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Abordagem da temática
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Abordagem inovadora apresentando resultados relevantes ao tema (além
da proposta)
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Abordagem inovadora, porém os
resultados não surpreenderam (apenas o que foi proposto)
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Abordagem simplista e os resultados não contemplaram o tema (não
atingiu o objetivo)
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Criatividade na apresentação
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Alunos caracterizados e objetos expostos para apreciação do público
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Apenas os objetos estão expostos
para apreciação do público
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Apenas os alunos estão caracterizados
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DESENVOLVIMENTO:
O desenvolvimento do projeto estará em consonância com
os blocos temáticos citados e será feito de acordo com as necessidades da turma,
estabelecendo o problema e a proposta de conteúdo. O tema será desenvolvido na
sala de aula por meio de atividades para a sua exploração, sistematização e
para a conclusão dos trabalhos. Os alunos devem fazer observações diretas no
entorno familiar, observações indiretas em ilustrações e/ou vídeos,
experimentações e leituras.
OBJETIVOS:
- Valorizar a cultura negra e seus afrodescendentes e afro-brasileiros, na escola e na sociedade.
- Entender e valorizar a identidade da mulher negra;
- Redescobrir a cultura negra, embranquecida pelo tempo;
- Desmitificar o preconceito relativo aos costumes religiosos provindos da cultura africana;
- Trazer à tona, discussões provocantes, por meio das rodas de conversa, para um posicionamento mais crítico frente à realidade social em que vivemos.
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