Mostrando postagens com marcador FILOSOFIA*. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador FILOSOFIA*. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 16 de julho de 2020

FILOSOFIA - ATIVIDADE DO PET 1 - 2º ANO DO ENSINO MÉDIO




Saudações estudantes de filosofia!

Sabemos o quanto é difícil nos adaptar à nova realidade que se apresentou esse ano.  Visando a preservação de nossa vida e a dos estudantes, os professores de filosofia da escola decidiram facilitar o envio das respostas dos planos de estudos tutorados usando a ferramenta Google Forms. Não tem segredo! Basta acessar os links de cada professor em sua respectiva série e responder os formulários com base nos textos e perguntas dos PET’s. Utilizando essa ferramenta é possível avaliar o aprendizado dos estudantes com mais eficiência e assim que as respostas forem submetidas nos formulários, será possível avaliar os estudos com mais agilidade.

Estamos com muitas saudades de todos.  Temos consciência que a modalidade de ensino remoto não é a ideal, porém, precisamos nos adequar e formular as medidas cabíveis para o momento grave que estamos passando.

Portanto, faça a leitura dos PET’s e responda os formulários listados abaixo de acordo com seu professor de filosofia (Henrique, José Edilmo ou Rodrigo) e sua série (2° ou 3° ano) e nos envie suas respostas.

Até breve!



CLICA NO LINK

REPONDA NO FORMULÁRIO

TURMAS TURNO DA MANHÃ: 2° EM REG 2, 3, 4, 5 E 6  ( PROF. HENRIQUE)


TURMAS TURNO DA MANHÃ2° EM REG 7 E  2° EM REG 8 ( PROF. RODRIGO)
TURMAS TURNO DA TARDE: 2° EM REG 9 E  2° EM REG 14,  2° EM REG 13, 2° EM REG 11, 
TURMAS TURNO DA NOITE2° EM REG 10  




sábado, 10 de agosto de 2019

Genealogia dos valores - FILOSOFIA - prof. Rodrigo - TARDE



NOME:                                                                                                       
2º e 3º  ano do Ensino Médio (TARDE) 
TURMA: 
Data  

DISCIPLINA: FILOSOFIA  
PROF.: RODRIGO 
ASSUNTO:  Genealogia dos valores
VALOR:  
NOTA:


Genealogia dos valores                                                               Rodrigo dos Santos Manzano

Na ótica nietzschiana, a questão do valor apresenta duplo caráter: os valores supõem perspectivas que os engendram; estas, por sua vez, ao criá-los, supõem um valor que as norteia. É nisso que consiste o procedimento genealógico. A genealogia comporta assim dois movimentos inseparáveis: de um lado, relacionar os valores com perspectivas avaliadoras e, de outro, relacionar estas perspectivas avaliadoras com um valor.
É preciso, pois, encontrar um valor ou, se se quiser, um critério de avaliação que não tenha sido criado, ele mesmo, por uma perspectiva avaliadora. Em outras palavras: é preciso adotar um critério de avaliação que não possa ser avaliado. E o único critério que se impõe por si mesmo é a vida. “É preciso estender os dedos, completamente, nessa direção e fazer o ensaio de captar essa assombrosa finesse – de que o valor da vida não pode ser avaliado”, afirma Nietzsche. “Por um vivente não, porque este é parte interessada, e até mesmo objeto de litígio, e não juiz; por um morto não, por uma outra razão” (Crepúsculo dos Ídolos, “O Problema de Sócrates”, parágrafo 2).
Moral, política, religião, ciência, arte, filosofia, qualquer apreciação de qualquer ordem deve ser submetida ao exame genealógico, deve passar pelo crivo da vida. Fazer qualquer apreciação passar pelo crivo da vida equivale a perguntar se contribui para favorecê-la ou obstruí-la; submeter ideias ou atitudes ao exame genealógico é o mesmo que inquirir se são signos de plenitude de vida ou da sua degeneração; avaliar uma avaliação, enfim, significa questionar se é sintoma de vida ascendente ou declinante.
“Viver”, define Nietzsche em Para Além de Bem e Mal, “é essencialmente apropriação, violação, dominação do que é estrangeiro e mais fraco, opressão, dureza, imposição da própria forma, incorporação e pelo menos, no mais clemente dos casos, exploração” (parágrafo 259). A partir daí, compreende-se que ele encare a moral cristã como negação da vida. E, se tivesse sentido falar em bem e mal, consideraria bom tudo o que contribui para a expansão e exuberância da vida e mau tudo o que provém da fraqueza.
Transvaloração dos valores
Mas ao lado da vertente corrosiva de sua obra, Nietzsche apresenta-nos outra, construtiva. Entendendo que o filósofo deve ser o “médico da civilização”, a ele atribui a tarefa de “resolver o problema do valor”, “determinar a hierarquia dos valores”. A filosofia tem de mergulhar fundo na própria época para ultrapassá-la; ela deve visar o que está por vir, tendo em mira um objetivo preciso: a criação de valores.
É por isso que Nietzsche concebe sua obra como a tentativa de retomar as rédeas do destino da humanidade. Sócrates representou um marco na visão grega do mundo, substituindo o homem trágico pelo teórico; e Cristo, um marco no pensamento ocidental, substituindo o pagão pelo novo homem. Mas, com ele, a negação deste mundo em que vivemos aqui e agora “se fez carne e gênio”. Inimigo implacável do cristianismo, Nietzsche nele encontrará um adversário que julga à sua altura. Conta inverter o sentido que ele procurou dar à existência humana; espera subvertê-lo. E, para inaugurar esta nova era, tem de realizar a transvaloração de todos os valores.
Transvalorar é, antes de mais nada, suprimir o solo a partir do qual os valores até então foram engendrados. Aqui, Nietzsche espera realizar obra análoga à dos iconoclastas: derrubar ídolos, demolir alicerces, dinamitar fundamentos. É deste ponto de vista que critica a metafísica e a religião cristã.
Traço essencial de nossa cultura, o dualismo de mundos foi invenção do pensar metafísico e fabulação do cristianismo. Com Sócrates, teve início a ruptura da unidade entre homem e mundo – e a filosofia converteu-se, antes de mais nada, em antropologia. Com o judaísmo, houve o despovoamento de um mundo que estava cheio de deuses – e a religião tornou-se, acima de tudo, um “monótono-teísmo”. Com o cristianismo, propagou-se a mentira da vida depois da morte e do chamado reino de Deus. Desvalorizando este mundo em nome de um outro, essencial, imutável e eterno, a cultura socrático-judaico-cristã é niilista desde a base.
Transvalorar é, também, inverter os valores. Aqui, Nietzsche conta realizar obra análoga à dos alquimistas: transformar em ouro o que até então foi odiado, temido e desprezado pela humanidade. É deste ângulo de visão que denuncia o idealismo e reivindica a adesão a esta vida tal como a vivemos, a aceitação deste mundo tal como o encontramos aqui e agora.
É chegada “a hora do grande desprezo”; é chegado o momento de questionar tudo o que até então o ser humano venerou e, pelo mesmo movimento, afirmar tudo o que até então ele negou. Só assim será possível revelar o que por trás dos valores instituídos se esconde e trazer à luz o que eles mesmos escondem. Se outrora o maior delito era o cometido contra Deus, agora mais sacrílego ainda é delinquir contra a Terra. Se outrora se prezava acima de tudo a vida depois da morte, agora é urgente entender que eterna é esta vida. Se outrora a alma mostrava descaso pelo corpo, agora é preciso que o corpo torne evidente o caráter fictício da alma.
Transvalorar é, ainda, criar novos valores. Aqui, Nietzsche pretende realizar obra análoga à dos legisladores: estabelecer novas tábuas de valores. É desta perspectiva que concebe a filosofia.
Eliminando as esperanças ultraterrenas, Zaratustra, “o sem-Deus”, conta reinscrever o ser humano na natureza. Suprimindo o além, Nietzsche, “o anticristo”, quer estabelecer uma nova aliança entre homem e mundo. Naturalizar os valores morais, é nisso que consiste seu empreendimento filosófico.
É bem verdade que, em momento algum, o autor de Assim Falava Zaratustra pregará um tipo de comportamento determinado ou imporá um estilo de vida específico; ele jamais pretenderá dizer o que se deve fazer. Sublinhando o caráter singular e irrecuperável de cada ação, Nietzsche insistirá em fazer ver que nosso modo de agir tem doravante de nortear-se por valores em consonância com a Terra, com a vida, com o corpo.
E, para tanto, ele se empenhará tanto na crítica corrosiva dos valores quanto na criação de novos valores. Genealogia e transvaloração aparecem assim como as duas faces da mesma moeda. Afinal, “quem quiser ser um criador no bem e no mal, esse tem de ser um aniquilador e destruidor de valores”.


sexta-feira, 30 de novembro de 2018

ESTUDOS INDEPENDENTES - FILOSOFIA - 3º ANO - PROF. HENRIQUE



NOME:                                                                                              
3º ano do Ensino Médio 
TURMA: 
Data    29 / 11 / 18

DISCIPLINA: FILOSOFIA 
PROF.: HENRIQUE 
ASSUNTO: ESTUDOS INDEPENDENTES 
VALOR: 40 PTS 
NOTA:





Trabalho de E.I. terceiro ano:

Realizar a leitura e os exercícios dos capítulos 25, 26 e 27 do livro didático: ARANHA, Maria Lúcia Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando – Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna. Pg. 12-43.  

O documento com as atividades deve ser entregue seguindo os seguintes critérios:

- Cabeçalho.
- Identificação das questões (não é preciso copiar as perguntas).
- Realização da leitura complementar e das atividades de cada capítulo.

Prazo para a realização da atividade: 20/12/2018


ESTUDOS INDEPENDENTES - FILOSOFIA - 1º ANO - PROF. HENRIQUE



NOME:                                                                                              
1º ano do Ensino Médio 
TURMA: 
Data    29 / 11 / 18

DISCIPLINA: FILOSOFIA 
PROF.: HENRIQUE 
ASSUNTO: ESTUDOS INDEPENDENTES 
VALOR: 40 PTS 
NOTA:




Trabalho de E.I. primeiro ano:

Realizar a leitura e os exercícios dos capítulos 1, 2 e 3 do livro didático: ARANHA, Maria Lúcia Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando – Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna. Pg. 12-43.  

O documento com as atividades deve ser entregue seguindo os seguintes critérios:

- Cabeçalho.
- Identificação das questões (não é preciso copiar as perguntas).
- Realização da leitura complementar e das atividades de cada capítulo.

Prazo para a realização da atividade: 20/12/2018

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

ESTUDOS INDEPENDENTES - FILOSOFIA - 2º ANO - PROF. RODRIGO



NOME:                                                                                                       
2º ano do Ensino Médio
TURMA: 
Data    29 / 11 / 18

DISCIPLINA: FILOSOFIA  
PROF.: RODRIGO
ASSUNTO: ESTUDOS INDEPENDENTES 
VALOR: 40 PTS 
NOTA:


Questão 1
Locke e Rousseau também formularam suas teorias contratualistas acerca da origem do Estado, polemizando em grande parte com as concepções de Hobbes. Discorra sobre essas teorias, procurando destacar os aspectos desse debate.

Questão 2
Caracterize e conceitue a noção de valor.

Questão 3
Explique cada um dos três caracteres definidos por Platão.

Questão  4
Explique a frase de Hobbes, usando os conceitos de sua teoria política.
o homem é o lobo do próprio homem”

Questão 5
Explique a citação de Aristóteles, usando os conceitos de sua teoria Ética.
“A característica especifica do homem em comparação com os outros animais é que somente ele tem o sentimento do bem e do mal e do justo e do injusto.”

Questão 6
Qual a principal característica de democracia ressaltada por Montesquieu?

Questão 7
Qual divisão dos poderes foi proposta por Montesquieu? Defina cada Poder.

Questão 8
Ao analisar a virtude, o que Aristóteles entende por justo meio?

Questão 9
Em que consiste o procedimento genealógico levado a efeito por Nietzsche?

Questão 10
Explique a frase de Sartre, usando os conceitos de sua teoria em relação à liberdade.
“A existência precede a essência.”

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Filosofia-Prof: Rodrigo Souza- Atividade para as turma 2C, 2D e 2G..




para as turma 2C, 2D e 2G..
Data de entrega: 18/10




QUESTÃO 1

Para que não haja abuso, é preciso organizar as coisas de maneira que o poder seja contido pelo poder. Tudo estaria perdido se o mesmo homem ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo, exercesse esses três poderes: o de fazer leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar os crimes ou as divergências dos indivíduos. Assim, criam-se os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, atuando de forma independente para a efetivação da liberdade, sendo que esta não existe se uma mesma pessoa ou grupo exercer os referidos poderes concomitantemente.(MONTESQUIEU, B. Do espírito das leis. São Paulo: Abril Cultural, 1979.)

A divisão e a independência entre os poderes são condições necessárias para que possa haver liberdade em um Estado. Isso pode ocorrer apenas sob um modelo político em que haja?

QUESTÃO 2    

É verdade que nas democracias o povo parece fazer o que quer; mas a liberdade política não consiste nisso. Deve-se ter sempre presente em mente o que é independência e o que é liberdade. A liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem; se um cidadão pudesse fazer tudo o que elas proíbem, não teria mais liberdade, porque os outros também teriam tal poder. (MONTESQUIEU. Do Espírito das Leis. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1997– adaptado).

Qual a principal característica de democracia ressaltada por Montesquieu?

QUESTÃO 3    

Observe as duas afirmações de Montesquieu (1689-1755) a respeito da escravidão: A escravidão não é boa por natureza; não é útil nem ao senhor, nem ao escravo: a este porque nada pode fazer por virtude; àquele, porque contrai com seus escravos toda sorte de maus hábitos e se acostuma insensivelmente a faltar contra todas as virtudes morais: torna-se orgulhoso, brusco, duro, colérico, voluptuoso, cruel. Se eu tivesse que defender o direito que tivemos de tornar escravos os negros, eis o que eu diria: tendo os povos da Europa exterminado os da América, tiveram que escravizar os da África para utilizá-los para abrir tantas terras. O açúcar seria muito caro se não fizéssemos que escravos cultivassem a planta que o produz.(MONTESQUIEU, B. Do espírito das leis. São Paulo: Abril Cultural, 1979.)

Com base no texto, o que fundamenta a escravidão para Montesquieu?

QUESTÃO 4

Montesquieu (1689 – 1755), na obra O espírito das Leis, afirma: “Quando os poderes legislativo e executivo ficam reunidos numa mesma pessoa ou instituição do Estado, a liberdade desaparece […] Não haveria também liberdade se o poder judiciário se unisse ao executivo, o juiz poderia ter a força de um opressor. E tudo estaria perdido se uma mesma pessoa ou instituição do Estado exercesse os três poderes: o de fazer leis, o de ordenar a sua execução e o de julgar os conflitos entre os cidadãos.”

Qual divisão dos poderes foi proposta por Montesquieu? Defina cada Poder.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Do espírito das leis (Montesquieu) - FILOSOFIA 2º ano - PROF: RODRIGO SOUZA





FILOSOFIA 2º ano

PROF: RODRIGO SOUZA

Do espírito das leis (Montesquieu)

1-    Para que não haja abuso, é preciso organizar as coisas de maneira que o poder seja contido pelo poder. Tudo estaria perdido se o mesmo homem ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo, exercesse esses três poderes: o de fazer leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar os crimes ou as divergências dos indivíduos. Assim, criam-se os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, atuando de forma independente para a efetivação da liberdade, sendo que esta não existe se uma mesma pessoa ou grupo exercer os referidos poderes concomitantemente.(MONTESQUIEU, B. Do espírito das leis. São Paulo: Abril Cultural, 1979.)

2-    É verdade que nas democracias o povo parece fazer o que quer; mas a liberdade política não consiste nisso. Deve-se ter sempre presente em mente o que é independência e o que é liberdade. A liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem; se um cidadão pudesse fazer tudo o que elas proíbem, não teria mais liberdade, porque os outros também teriam tal poder. (MONTESQUIEU. Do Espírito das Leis. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1997– adaptado).

3-    Montesquieu (1689-1755) a respeito da escravidão: A escravidão não é boa por natureza; não é útil nem ao senhor, nem ao escravo: a este porque nada pode fazer por virtude; àquele, porque contrai com seus escravos toda sorte de maus hábitos e se acostuma insensivelmente a faltar contra todas as virtudes morais: torna-se orgulhoso, brusco, duro, colérico, voluptuoso, cruel. Se eu tivesse que defender o direito que tivemos de tornar escravos os negros, eis o que eu diria: tendo os povos da Europa exterminado os da América, tiveram que escravizar os da África para utilizá-los para abrir tantas terras. O açúcar seria muito caro se não fizéssemos que escravos cultivassem a planta que o produz. (MONTESQUIEU, B. Do espírito das leis. São Paulo: Abril Cultural, 1979.)

4-    Montesquieu (1689 – 1755), na obra O espírito das Leis, afirma: “Quando os poderes legislativo e executivo ficam reunidos numa mesma pessoa ou instituição do Estado, a liberdade desaparece […] Não haveria também liberdade se o poder judiciário se unisse ao executivo, o juiz poderia ter a força de um opressor. E tudo estaria perdido se uma mesma pessoa ou instituição do Estado exercesse os três poderes: o de fazer leis, o de ordenar a sua execução e o de julgar os conflitos entre os cidadãos.”


terça-feira, 4 de setembro de 2018

Reposição de Carga horária - Filosofia - 1º ano - manhã


Atividade de reposição de carga horária de Filosofia (greve parcial) com apresentação de filme e debate no turno da tarde pelo alunos da manhã.  Prof. Henrique


04/09 - ( terça-feira )

horário -  13:20 as 17 h
turmas envolvidas - 1º C  e 1º D 


05/09 - ( quarta-feira )

horário -  13:20 as 17 h
turmas envolvidas - 1º E  e 1º F 


06/09 - ( quinta-feira )

horário -  13:20 as 17 h
turmas envolvidas - 1º G  e 1º H



11/09 - ( terça-feira )

horário -  13:20 as 17 h
turmas envolvidas - 1º A  e 1º B



quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Trabalho Filosofia - 2º ano - prof. Rodrigo -Investigações sobre os princípios da moral



livro Filosofia - 2º ano investigações sobre os princípios da moral - David Hume



file:///C:/Users/USUARIO/Desktop/EDUARDO%20-%20Vice%20-%20Dire%C3%A7%C3%A3o%20-%201%C2%BA%20turno/PLANEJAMENTO%20-%202018/C%C3%B3pia%20de%20HUME,%20David.%20Investiga%C3%A7%C3%B5es%20Sobre%20o%20Entendimento%20Humano%20e%20Sobre%20os%20Princ%C3%ADpios%20da%20Moral.pdf

terça-feira, 8 de agosto de 2017

1º ANO- FILOSOFIA - PROF. RORIGO - Texto: A alegoria da caverna – A República (514a-517c)




E.E TRÊS PODERES
                                      


 Ensino Médio


Série:
1° ano 
  Valor:        


Disciplina: FILOSOFIA 
Prof : Rodrigo


Texto: A alegoria da caverna – A República (514a-517c)

Sócrates: Agora imagine a nossa natureza, segundo o grau de educação que ela recebeu ou não, de acordo com o quadro que vou fazer. Imagine, pois, homens que vivem em uma morada subterrânea em forma de caverna. A entrada se abre para a luz em toda a largura da fachada. Os homens estão no interior desde a infância, acorrentados pelas pernas e pelo pescoço, de modo que não podem mudar de lugar nem voltar a cabeça para ver algo que não esteja diante deles. A luz lhes vem de um fogo que queima por trás deles, ao longe, no alto. Entre os prisioneiros e o fogo, há um caminho que sobe. Imagine que esse caminho é cortado por um pequeno muro, semelhante ao tapume que os exibidores de marionetes dispõem entre eles e o público, acima do qual manobram as marionetes e apresentam o espetáculo.

Glauco: Entendo

Sócrates: Então, ao longo desse pequeno muro, imagine homens que carregam todo o tipo de objetos fabricados, ultrapassando a altura do muro; estátuas de homens, figuras de animais, de pedra, madeira ou qualquer outro material. Provavelmente, entre os carregadores que desfilam ao longo do muro, alguns falam, outros se calam.

Glauco: Estranha descrição e estranhos prisioneiros!

Sócrates: Eles são semelhantes a nós. Primeiro, você pensa que, na situação deles, eles tenham visto algo mais do que as sombras de si mesmos e dos vizinhos que o fogo projeta na parede da caverna à sua frente?

Glauco: Como isso seria possível, se durante toda a vida eles estão condenados a ficar com a cabeça imóvel?

Sócrates: Não acontece o mesmo com os objetos que desfilam?

Glauco: É claro.

Sócrates: Então, se eles pudessem conversar, não acha que, nomeando as sombras que vêem, pensariam nomear seres reais?

Glauco: Evidentemente.

Sócrates: E se, além disso, houvesse um eco vindo da parede diante deles, quando um dos que passam ao longo do pequeno muro falasse, não acha que eles tomariam essa voz pela da sombra que desfila à sua frente?

Glauco: Sim, por Zeus.

Sócrates: Assim sendo, os homens que estão nessas condições não poderiam considerar nada como verdadeiro, a não ser as sombras dos objetos fabricados.

Glauco: Não poderia ser de outra forma.

Sócrates: Veja agora o que aconteceria se eles fossem libertados de suas correntes e curados de sua desrazão. Tudo não aconteceria naturalmente como vou dizer? Se um desses homens fosse solto, forçado subitamente a levantar-se, a virar a cabeça, a andar, a olhar para o lado da luz, todos esses movimentos o fariam sofrer; ele ficaria ofuscado e não poderia distinguir os objetos, dos quais via apenas as sombras anteriormente. Na sua opinião, o que ele poderia responder se lhe dissessem que, antes, ele só via coisas sem consistência, que agora ele está mais perto da realidade, voltado para objetos mais reais, e que está vendo melhor? O que ele responderia se lhe designassem cada um dos objetos que desfilam, obrigando-o com perguntas, a dizer o que são? Não acha que ele ficaria embaraçado e que as sombras que ele via antes lhe pareceriam mais verdadeiras do que os objetos que lhe mostram agora?

 Glauco: Certamente, elas lhe pareceriam mais verdadeiras.

Sócrates: E se o forçassem a olhar para a própria luz, não achas que os olhos lhe doeriam, que ele viraria as costas e voltaria para as coisas que pode olhar e que as consideraria verdadeiramente mais nítidas do que as coisas que lhe mostram?

Glauco: Sem dúvida alguma.

Sócrates: E se o tirarem de lá à força, se o fizessem subir o íngreme caminho montanhoso, se não o largassem até arrastá-lo para a luz do sol, ele não sofreria e se irritaria ao ser assim empurrado para fora? E, chegando à luz, com os olhos ofuscados pelo brilho, não seria capaz de ver nenhum desses objetos, que nós afirmamos agora serem verdadeiros.

Glauco: Ele não poderá vê-los, pelo menos nos primeiros momentos.

Sócrates: É preciso que ele se habitue, para que possa ver as coisas do alto. Primeiro, ele distinguirá mais facilmente as sombras, depois, as imagens dos homens e dos outros objetos refletidos na água, depois os próprios objetos. Em segundo lugar, durante a noite, ele poderá contemplar as constelações e o próprio céu, e voltar o olhar para a luz dos astros e da lua mais facilmente que durante o dia para o sol e para a luz do sol.

Glauco: Sem dúvida.

Sócrates: Finalmente, ele poderá contemplar o sol, não o seu reflexo nas águas ou em outra superfície lisa, mas o próprio sol, no lugar do sol, o sol tal como é.

Glauco: Certamente.

Sócrates: Depois disso, poderá raciocinar a respeito do sol, concluir que é ele que produz as estações e os anos, que governa tudo no mundo visível, e que é, de algum modo a causa de tudo o que ele e seus companheiros viam na caverna.

Glauco: É indubitável que ele chegará a essa conclusão.

Sócrates: Nesse momento, se ele se lembrar de sua primeira morada, da ciência que ali se possuía e de seus antigos companheiros, não acha que ficaria feliz com a mudança e teria pena deles?

Glauco: Claro que sim.

Sócrates: Quanto às honras e louvores que eles se atribuíam mutuamente outrora, quanto às recompensas concedidas àquele que fosse dotado de uma visão mais aguda para discernir a passagem das sombras na parede e de uma memória mais fiel para se lembrar com exatidão daquelas que precedem certas outras ou que lhes sucedem, as que vêm juntas, e que, por isso mesmo, era o mais hábil para conjeturar a que viria depois, acha que nosso homem teria inveja dele, que as honras e a confiança assim adquiridas entre os companheiros lhe dariam inveja? Ele não pensaria antes, como o herói de Homero, que mais vale “viver como escravo de um lavrador” e suportar qualquer provação do que voltar à visão ilusória da caverna e viver como se vive lá?

Glauco: Concordo com você. Ele aceitaria qualquer provação para não viver como se vive lá.

Sócrates: Reflita ainda nisto: suponha que esse homem volte à caverna e retome o seu antigo lugar. Desta vez, não seria pelas trevas que ele teria os olhos ofuscados, ao vir diretamente do sol?

Glauco: Naturalmente.

Sócrates: E se ele tivesse que emitir de novo um juízo sobre as sombras e entrar em competição com os prisioneiros que continuaram acorrentados, enquanto sua vista ainda está confusa, seus olhos ainda não se recompuseram, enquanto lhe deram um tempo curto demais para acostumar-se com a escuridão, ele não ficaria ridículo? Os prisioneiros não diriam que, depois de ter ido até o alto, voltou com a vista perdida, que não vale mesmo a pena subir até lá? E se alguém tentasse retirar os seus laços, fazê-los subir, você acredita que, se pudessem agarrá-lo e executá-lo, não o matariam?

Glauco: Sem dúvida alguma, eles o matariam.

Sócrates: E agora, meu caro Glauco, é preciso aplicar exatamente essa alegoria ao que dissemos anteriormente. Devemos assimilar o mundo que apreendemos pela vista à estada na prisão, a luz do fogo que ilumina a caverna à ação do sol. Quanto à subida e à contemplação do que há no alto, considera que se trata da ascensão da alma até o lugar inteligível, e não te enganarás sobre minha esperança, já que desejas conhecê-la. Deus sabe se há alguma possibilidade de que ela seja fundada sobre a verdade. Em todo o caso, eis o que me aparece tal como me aparece; nos últimos limites do mundo inteligível aparece-me a ideia do Bem, que se percebe com dificuldade, mas que não se pode ver sem concluir que ela é a causa de tudo o que há de reto e de belo. No mundo visível, ela gera a luz e o senhor da luz, no mundo inteligível ela própria é a soberana que dispensa a verdade e a inteligência. Acrescento que é preciso vê-la se quer comportar-se com sabedoria, seja na vida privada, seja na vida pública.

Glauco: Tanto quanto sou capaz de compreender-te, concordo contigo.

Referência: A Alegoria da caverna: A Republica, 514a-517c tradução de Lucy Magalhães. In: MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia: dos Pré-socráticos a Wittgenstein. 2a ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000.

quarta-feira, 21 de junho de 2017

TRABALHO - FILOSOFIA - VIOLENCIA X CONSCIÊNCIA - PROF. RODRIGO


Escola Estadual Três Poderes

Disciplinas: Filosofia

Professor: Rodrigo Souza

TRABALHO AVALIATIVO

Valor: 10 pontos

A consciência é uma das características do homem com maior importância no processo de aprendizagem, pois, tal atividade mental proporciona estar ciente de si e do mundo. Portanto, a conscientização contínua, dá oportunidade ao homem de alimentar sua consciência e tornar-se um sistema aberto para as possibilidades do conhecimento. Dessa forma, o homem sente necessidade de conhecer ainda mais a si mesmo e ao mundo. Estar atento ao mundo nos permite refleti-lo e conceituá-lo de acordo com nossa consciência crítica.         Com base nesse raciocínio, vamos desenvolver trabalhos sobre as principais formas de violência, que vem crescendo a cada dia em nosso cotidiano, por isso, torna-se necessário refletir suas causas e efeitos na sociedade atual. As principais formas de violência atualmente são: violência física, violência institucional, violência intrafamiliar, violência moral, violência patrimonial, violência psicológica e violência sexual.                                                O desenvolvimento deste trabalho deve ser elaborado por grupos de estudos com a participação de no mínimo três e no máximo seis alunos. Sendo que cada grupo está encarregado de desenvolver e apresentar para a turma o resultado final da pesquisa realizada sobre o tema a ele sorteado e estará livre para pensar e criar a forma na qual irá apresentar o trabalho desenvolvido, seja a partir da arte (teatro, música, poemas ou pinturas), da pesquisa de campo (entrevistas ou documentários) ou de forma didática (seminário, cartazes ou slides).

Cada grupo terá no máximo 10 minutos para sua apresentação do tema,  em que a ordem será sorteada. Cada grupo deverá levar em consideração as perguntas a seguir para um melhor desenvolvimento reflexivo sobre os temas a eles atribuídos:

a) O que causa tal violência?,

b) Qual contexto social ela se desenvolve?,

c) Quais são os principais atores que a proporciona?,

d) Quais são os efeitos de tal violência?,

e) Quais medidas devem ser tomadas para minimizar os efeitos de tal violência?,

f) Qual a relação de tal violência com contexto escolar? O que fazer?.

Agora, mãos a obra e bom trabalho a todos!

Glossário:

1     Violência física- Ação ou omissão que coloque em risco ou cause dano à integridade física de uma pessoa.





2     Violência institucional- tipo de violência motivada por desigualdades (de gênero, étnico-raciais, econômicas etc.) Predominantes em diferentes sociedades. Essas desigualdades se formalizam e institucionalizam nas diferentes organizações privadas e aparelhos estatais, como também nos diferentes grupos que constituem essas sociedades.



3     Violência moral- ação destinada a caluniar, difamar ou injuriar a honra ou a reputação da mulher.
 



4     Violência patrimonial- ato de violência que implique dano, perda, subtração, destruição ou retenção de objetos, documentos pessoais, bens e valores.





5     Violência intrafamiliar- acontece dentro de casa ou unidade doméstica e geralmente é praticada por um membro da família que viva com a vítima. As agressões domésticas incluem: abuso físico, sexual e psicológico, a negligência e o abandono.


 



4     Violência psicológica- ação ou omissão destinada a degradar ou controlar as ações, comportamentos, crenças e decisões de outra  pessoa  por meio de intimidação, manipulação, ameaça direta ou indireta, humilhação, isolamento ou qualquer outra conduta que implique prejuízo à saúde psicológica, à autodeterminação ou ao desenvolvimento pessoal.


 

7     Violência sexual- ação que obriga uma pessoa a manter contato sexual, físico ou verbal, ou a participar de outras relações sexuais com uso da força, intimidação, coerção, chantagem, suborno, manipulação, ameaça ou qualquer outro mecanismo que anule ou limite a vontade pessoal. Considera-se como violência sexual também o fato de o agressor obrigar a vítima a realizar alguns desses atos com terceiros.